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Julho mais quente da história evidencia a urgência de ações contra mudanças climáticas

3 de agosto de 2023

Julho mais quente da história evidencia a urgência de ações contra mudanças climáticas

Turistas mergulhando a cabeça em fontes nas piazzas de Roma, sandálias derretendo sobre o asfalto de Sevilha, na Espanha, e pessoas posando junto a termômetros que marcavam até 59ºC na Califórnia. Essas foram algumas imagens que marcaram a última semana, quando descobriu-se que o mês de julho foi o mais quente já registrado. As temperaturas diárias ficaram entre 0,56°C e 1,02°C acima da média (de 1979 a 2000), de acordo com o Centro Nacional de Previsão Ambiental dos Estados Unidos, cujos dados foram publicados no Climate Reanalyzer.

Os recordes diários começaram logo na primeira semana de julho. No dia 3, a média global chegou a 17,01°C, no dia seguinte, a média foi de 17,18°C, e, no dia 6, chegou a 17,23°C. Todas essas temperaturas superaram os 16,92°C registrados em 2016 e em 2022.

Esses eventos de calor extremo são a mais recente evidência de como a temperatura do planeta – que já aumentou 1,2ºC desde a Revolução Industrial – é afetada pelas mudanças climáticas, provocadas, por sua vez, pelas atividades humanas que emitem gases de efeito estufa. De acordo com o IPCC (Painel Intergovernamental de Mudança do Clima da ONU), essas ondas de calor, que têm atingido principalmente o Hemisfério Norte, triplicaram no mundo na comparação com o período de 1850 a 1900, quando as emissões humanas de carbono começaram crescer.

E o pior ainda está por vir. “A única surpresa é a velocidade da mudança. A mudança climática está aqui, é aterrorizante e é só o começo. A era do aquecimento global está acabando, a era da fervura global chegou”, afirmou António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas.

As metas globais de redução já existem, é preciso por em marcha ações para alcançá-las, assim como o repasse de recursos dos países ricos para aqueles em desenvolvimento, previsto pelos acordos internacionais. No Brasil, práticas como o combate ao desmatamento e à grilagem de terra precisam ser políticas de Estado. Também podemos acelerar os estudos para criação de um mercado de carbono, que seja instrumento para financiar projetos e políticas de desenvolvimento sustentável, contribuindo, ao mesmo tempo, para mitigar as emissões de gases de efeito estufa.

 

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