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“O Brasil precisa se redesenhar”, afirma Marcos Campos

7 de dezembro de 2016

“O Brasil precisa se redesenhar”, afirma Marcos Campos

Em conferência internacional, o diretor executivo da RAPS discute cenários possíveis para o país e algumas causas dos desarranjos fiscal, econômico e político do Brasil

Foto com (Da direita para a esquerda) Marcos Campos, Diretor Executivo da RAPS; deputado federal Roberto Tripolli (PSDB); Marcelo Moraes, do Estadão; e a mediadora Emy Shayo Cherman, do JP Morgan.
(Da direita para a esquerda) Marcos Campos, Diretor Executivo da RAPS; deputado federal Roberto Tripolli (PSDB); Marcelo Moraes, do Estadão; e a mediadora Emy Shayo Cherman, do JP Morgan.

 
Perspectivas políticas do Brasil foi um dos painéis do evento Brazil Opportunities Conference 2016 – Looking Beyond the Storm, realizado em São Paulo de 29 de novembro a 1 de dezembro pela J.P. Morgan, uma organização líder internacional em serviços financeiros e que teve Marcos Campos como um dos principais convidados.
Ao lado do deputado federal Ricardo Trípoli (PSDB/SP) e Marcelo Moraes, editor do jornal O Estado de S. Paulo, Marcos Campos comentou sobre o cenário político brasileiro atual, as implicações e desdobramentos da operação Lava Jato, os desafios do governo Temer, e a distância existente entre políticos e a sociedade em geral.
A plateia composta por nomes do mercado financeiro nacional e, principalmente, internacional ouviu atentamente o debate que teve por objetivo contribuir para identificar possíveis saídas para a crise econômica, política e social que o Brasil atravessa.
Na avaliação de Marcos Campos, a conjuntura política do Brasil e dos demais países da América Latina parece indicar o início de um novo ciclo com a ascensão de governos de centro e centro direita alinhados com políticas pró-mercado e com ênfase na responsabilidade fiscal. Sobre este tema, Campos publicou o artigo “Brasil em perspectiva: dinâmica política, transição e eleições de 2018” onde analisa com profundidade os fatos políticos recentes e aponta o que considera os prováveis rumos que o governo brasileiro deverá trilhar.
“Com recursos orçamentários escassos em decorrência do desaquecimento da economia e da impossibilidade prática e política de aumento dos tributos, o Brasil terá que se redesenhar e fazer cortes profundos em sua estrutura funcional, rever os gastos sociais e as políticas de seguridade social e encontrar novos mecanismos de financiamento dos projetos indispensáveis de infraestrutura”.
Para Marcos Campos, as lideranças políticas falharam sobretudo por uma incapacidade de formular um projeto de país e destacou que a RAPS, além de ser um polo de identificação, atração e formação de novas lideranças políticas comprometidas com a ética, a transparência e a sustentabilidade, constitui-se também em um espaço propício para a construção coletiva, apartidária e plural ideologicamente, de uma visão de país que considere toda a diversidade da sociedade nesta tarefa.
Quando indagado sobre os prováveis cenários futuros e as eleições de 2018, Marcos Campos reiterou que a crise da democracia representativa no Brasil e no mundo é consequência do descompasso entre as aspirações da população e a incapacidade das instituições políticas de   responder aos anseios e demandas da sociedade. “As crescentes expectativas estão diretamente associadas à emergência do protagonismo dos indivíduos nas esferas públicas e privadas. O momento exige um debate franco, direto e claro sobre propostas para a agenda de desenvolvimento do Brasil e não de mais ilusões”, apontou.
Leia o artigo de Marcos Campos Brasil em perspectiva: dinâmica política, transição e eleições de 2018”

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